Uma Palavra aos Pais

sexta-feira, 7 de março de 2008

A. W. Pink

Uma das mais infelizes e trágicas características de nossa civilização é a excessiva desobediência aos pais da parte dos filhos, quando menores, e a falta de reverência e respeito, quando grandes. Infelizmente, isto se evidencia de muitas maneiras, inclusive em famílias cristãs.

Em nossas abundantes viagens nestes últimos trinta anos, fomos recebidos em muitos lares. A piedade e a beleza de alguns deles ainda permanecem em nossos corações como agradáveis e singelas recordações. Outros lares, porém, nos transmitiram as mais dolorosas impressões. Os filhos obstinados ou mimados não apenas trazem para is mesmos perpétua infelicidade, mas também causam desconforto para todos que se relacionam com else e prenunciam coisas ruins para os dias vindouros.

Na maioria dos casos, os filhos são menos culpados do que seus pais. A falta de honra aos pais, onde quer que a achemos, deve-se, em Grande medida, aos pais afastarem-se do padrão das Escrituras. Atualmente, o pai imagina que cumpre suas obrigações ao fornecer alimento e vestuário para os filhos e, ocasionalmente, ao agir como um tipo de policial de moralidade. Com muita freqüência, a mãe se contenta em desempenhar a função de uma criada doméstica, tornando-se escrava dos filhos, realizando várias tarefas que estes poderiam fazer, para deixá-Los livres em atividades frívolas, ao invés de treiná-Los a serem pessoas úteis. A conseqüência tem sido que o lar, o qual deveria ser, por causa de sua ordem, santidade e amor, uma miniatura do céu, degenerou-se em "um ponto de parada para o dia e um estacionamento para a noite", conforme alguém sucintamente afirmou. Antes de esboçarmos os deveres dos pais em relação aos filhos, devemos ressaltar que else não podem disciplinar adequadamente seus filhos, a menos que primeiramente tenham aprendido a governar a is mesmos. Como podem else esperar que a obstinação de suas crianças sejam dominadas e controladas as manifestações de Ira, se else mesmos dão livre curso à seus próprios sentimentos? O caráter dos pais é amplamente reproduzido em seus descendentes. "Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn 5.3). Os pais devem else mesmos viver em submissão a Deus, se desejam obediência da parte de seus filhos. Este princípio é enfatizado muitas e muitas vezes nas Escrituras. "Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a it mesmo?" (Rm 2.21). A respeito do pastor ou presbítero da igreja, está escrito que ele tem de ser alguém "que governe bem a própria Casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria Casa, como cuidará da igreja de Deus?)" (1 Tm 3.5). E, se um homem ou uma mulher não sabem como dominar seu próprio espírito (Pv 25.28), como poderão cuidar de seus filhos? Deus confiou aos pais um solene e valoroso privilégio. Não exageramos ao afirmar que em suas mãos estão depositadas a esperança e a bênção, ou a maldição e a ruína da próxima geração.

Suas famílias são os berçários da Igreja e do Estado e, de acordo com o que agora cultivam, tais serão os frutos que colherão posteriormente.

Eles deveriam cumprir seu privilégio com bastante diligência e oração. Com certeza, Deus lhes pedirá contas referentes à maneira de criarem seus filhos, que a Ele pertencem, sendo-lhes confiados para receberem cuidado e preservação. A tarefa que Deus confiou aos pais não é fácil, em especial nestes dias excessivamente maus. Entretanto, poderão obter a graça de Deus, se a buscarem com sinceridade e confiança. As Escrituras nos fornecem as regras pelas quais devemos viver, as promessas das quais temos de nos apropriar e, precisamos acrescentar, as terríveis advertências, para que não realizemos essa tarefa de maneira leviana.

Instrua seu filho

Queremos mencionar aqui quatro dos principais deveres confiados aos pais. Primeiro, instruir seus filhos. "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; TU as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua Casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te" (Dt 6.6-7). Este dever é sobremodo importante para ser transferido aos outros; Deus exige dos pais, e não dos professores da Escola Dominical, a responsabilidade de educarem seus filhos. Tampouco essa tarefa deve ser realizada de maneira esporádica ou ocasional, mas precisa receber constante atenção. O glorioso caráter de Deus, as exigências de sua lei, a excessiva malignidade do homem, o maravilhoso dom de seu Filho e a terrível condenação que será a recompensa de todos aqueles que O desprezam e rejeitam -- estas coisas precisam ser apresentadas constantemente aos filhos. "Else são pequenos demais para entendê-Las" é o argumento de Satanás, visando impedir os pais de cumprirem seu dever. "E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à Ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor" (Ef 6.4). Temos de observar que os "pais" são especificamente mencionados neste versículo, por duas razões: eles são os cabeças das famílias e o governo desta lhes foi confiado; os pais são inclinados a transferir sua responsabilidade às esposas. Essa instrução deve ser ministrada através da leitura da Bíblia e de explicar aos filhos as coisas adequadas à sua idade. Isto deveria ser acompanhado de ensinar-lhes um catecismo. Um constante falar aos mais novos não se mostra tão eficiente quanto a diversificação com perguntas e respostas. Se nossos filhos sabem que serão questionados após ou durante a leitura bíblica, ouvirão mais atentamente: fazer perguntas os ensina a pensarem por si mesmos. Este método também leva a memória a reter mais os ensinos, pois o responder perguntas definidas, fixa idéias específicas em nossas mentes. Observe quantas vezes Jesus fez perguntas aos seus discípulos.

Seja um bom exemplo

Segundo, boas instruções precisam ser acompanhadas de bons exemplos. O ensino proveniente apenas dos lábios provavelmente será ineficaz. Os filhos são espertíssimos em detectar inconsistências e rejeitar a hipocrisia. Neste aspecto, os pais precisam humilhar-se diante de Deus, buscando todos os dias a graça que desesperadamente necessitam e somente Ele pode dar. Que cuidado eles precisam ter, para que diante de suas crianças não digam e façam coisas que tendem a corromper suas mentes ou produzam más conseqüências, se elas as imitarem! Os pais necessitam estar constantemente alertas contra aquilo que pode torná-los desprezíveis aos olhos daqueles que deveriam respeitá-los e honrá-los. Não apenas devem instruir seus filhos no caminho da santidade, mas eles mesmos devem andar neste caminho, mostrando por sua prática e conduta quão agradável e proveitoso é ser orientado pela lei de Deus. No lar de pessoas crentes, o supremo alvo deve ser a piedade familiar -- honrar a Deus em todas as ocasiões --, e as outras coisas, subordinadas a este alvo.

Quanto à vida familiar, nem o esposo nem a esposa deve transferir para o outro toda a responsabilidade pelo aspecto espiritual da vida da família. A mãe, com certeza, tem a incumbência de suplementar os esforços do pai, pois os filhos desfrutam mais de sua companhia. Se existe a tendência de os pais serem muito rígidos e severos, as mães são propensas a serem muito brandas e clementes; portanto, têm de vigiar mais contra qualquer coisa que enfraquecerá a autoridade do pai. Quando este proibir alguma coisa, ela não deve consenti-la às crianças. É admirável observar que a exortação dada em Efésios 6.4 é precedida por "Enchei-vos do Espírito" (Ef 5.18); enquanto a exortação correspondente em Colossenses 3.21 é precedida por "habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo" (v. 16), demonstrando que os pais não podem cumprir seus deveres, a menos que estejam cheios do Espírito Santo e da Palavra de Deus.

Discipline seu filho

Terceiro, a instrução e o exemplo precisam ser reforçados mediante a correção e a disciplina. Antes de tudo, isto implica no exercício de autoridade -- a correta aplicação da lei divina. A respeito de Abraão, o pai dos fiéis, Deus afirmou: "Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do SENHOR e pratiquem a justiça e o juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito" (Gn 18.19).

Pais crentes, meditem nestas palavras com cuidado. Abraão fez mais do que simplesmente dar conselhos: ele ensinou com vigor a lei de Deus e ordenou sua casa. As regras com que ele administrou seu lar tinham o objetivo de seus filhos guardarem "o caminho do SENHOR" -- aquilo que era correto aos olhos de Deus. Este dever foi cumprido pelo patriarca a fim de que a bênção de Deus estivesse sobre sua família. Nenhuma família pode crescer adequadamente sem leis familiares, que incluem recompensas e castigos. Isto é especialmente importante na primeira infância, quando ainda o caráter moral não está formado e as crianças não apreciam ou entendem seus motivos morais. As regras devem ser simples, claras, lógicas e flexíveis, tais como os Dez Mandamentos -- poucas, mas relevantes regras morais, ao invés de centenas de restrições insignificantes.

Uma das maneiras de provocarmos desnecessariamente nossos filhos à ira é atrapalhá-los com muitas restrições insignificantes e regras detalhadas e arbitrárias, procedentes de pais perfeccionistas. É de vital importância para o bom futuro dos filhos que estes sejam trazidos em submissão desde cedo. Uma criança malcriada representa um adulto ímpio -- nossas prisões estão superlotadas com pessoas que tiveram a liberdade de seguirem seus próprios caminhos durante sua infância. A mais leve ofensa de uma criança quebrando as regras do lar não deve ficar sem a devida correção, pois se ela achar clemência ao transgredir uma regra, esperará a mesma clemência em relação a outras ofensas, e sua desobediência se tornará mais freqüente, até que os pais não tenham mais controle, exceto através do exercício de força brutal. O ensino das Escrituras é claro quanto a este assunto. "A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela" (Pv 22.15; ver também 23.13- 14). Por isso, Deus afirmou: "O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina" (Pv 13.24). E, ainda: "Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo" (Pv 19.18). Não permita que uma afeição insensata o impeça de cumprir seu dever. Com certeza, Deus ama seus filhos com um sentimento paternal mais profundo do que você ama seus filhos, mas Ele nos diz: "Eu repreendo e disciplino a quantos amo" (Ap 3.19; cf. Hb 12.6). "A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe" (Pv 29.15). A severidade tem de ser utilizada nos primeiros anos de uma criança, antes que a idade e a obstinação endureçam-na contra o temor e a pungência da correção. Poupe a vara e você arruinará seu filho; não a utilize e terá de sofrer as conseqüências. É quase desnecessário salientar que as Escrituras citadas anteriormente não têm o propósito de incutir-nos a idéia de que nosso lar deve ser caracterizado por um reino de terror. Os filhos podem ser governados e disciplinados de tal maneira, que não percam o respeito e as afeições por seus pais. Estejamos atentos para não estragarmos seus temperamentos, por fazermos exigências ilógicas, e provocá-los à ira, por castigá-los expressando nossa própria ira. O pai tem de punir um filho desobediente não porque ficou bravo, e sim porque é correto fazer isso -- Deus o exige, bem como a rebeldia de seu filho. Nunca faça uma ameaça, se não tenciona cumpri-la. Lembre que estar bem informado é bom para seu filho, mas ser bem controlado é ainda melhor. Esteja atento às inconscientes influências que cercam seu filho. Estude meios para tornar seu lar atraente, não pela utilização de recursos carnais e mundanos, mas por servir-se de ideais nobres, por incutir- lhes um espírito de altruísmo e desenvolver uma comunhão agradável e feliz. Não permita que seus filhos se associem a más companhias. Verifique cautelosamente as revistas e livros que entram em seu lar, observe os amigos que ocasionalmente seus filhos convidam para vir ao lar e as amizades que eles estabelecem. Antes mesmo de o reconhecerem, muitos pais permitem seus filhos relacionarem-se com pessoas que arruínam a autoridade paternal, transtornam seus ideais e semeiam frivolidade e pecado.

Ore por seus filhos

Quarto, o último e mais importante dever, no que se refere ao bem-estar físico e espiritual de seus filhos, é a intensa súplica a Deus em favor deles. Sem isto, todos os outros deveres são ineficazes. Os meios são inúteis, exceto quando o Senhor os abençoa. O trono da graça tem de ser fervorosamente buscado, para que sejam coroados de sucesso os nossos esforços em educar os filhos para a glória de Deus. É verdade que precisa haver uma humilde submissão à soberana vontade de Deus, um prostrar-se ante a verdade da eleição. Por outro lado, o privilégio da fé consiste em apropriar-se das promessas divinas e em recordar que a ardente e eficaz oração de um justo produz muitos resultados. A Bíblia nos diz que o piedoso Jó "chamava... a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles" (Jó 1.5). Uma atmosfera de oração deve permear o lar e ser respirada por todos os que dele compartilham.

Pais e Filhos: Eita Relação Complicada!

quarta-feira, 5 de março de 2008



Tentando Entender e Superar os Conflitos entre as Gerações
Renato Vargens

O nascimento dos filhos é sempre uma alegria. No entanto, na medida em que eles vão crescendo, os problemas vão surgindo. Na verdade nem sempre pais e filhos se entendem bem e o resultado destes obstáculos nos relacionamentos são os chamados conflitos de gerações.

O médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:

1) “Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos”. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus."

2) "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

3) "Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

4) "Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases, e somente então, revelou a origem delas:

A primeira é de Sócrates (470-399 A.C);
A segunda é de Hesíodo (720 A.C);
A terceira é de um sacerdote do ano de 2000 A.C;
A quarta estava escrita em uma vaso de argila descoberto nas ruínas de Babilônia e têm mais de quatro mil anos de existência.

A Conclusão que chegamos disto tudo é que o comportamento dos jovens continua o mesmo por milênios.


Amado irmão, é importante que entendamos de que não existem receitas mágicas para superar os Conflitos relacionais entre pais e filhos. O que na verdade devemos observar são alguns princípios práticos, que se trabalhados de forma efetiva poderão nos ajudar a construir uma familia mais saudável.

Algumas sujestões práticas:

1) Invista tempo na companhia de seus filhos.

A única lembrança que Salomão registra sobre a sua infância é o fato de o seu pai ter gastado tempo com ele. “Porque eu era filho tenro na companhia de meu pai, e único diante de minha mãe. E ele me ensinava e me dizia: retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive (Pv 4:3-4)”.

2) Não tenha medo em estabelecer limites.
Depois do amor, disciplina é a coisa mais importante que você dá para ele.


3) Aprenda a soltar pipa.

Isto significa de que no processo de educação de Filhos é absolutamente necessário dar e puxar a linha. Até porque, é no equilíbrio de puxar e soltar que a pipa sobe aos céus. Certa vez perguntaram a mãe de Martin Luther King, o que ela tinha feito para que o seu filho se tornasse o que se tornou. Ela sem titubeios respondeu: dei-lhe asas e raízes.

4) Desenvolva uma relação de cumplicidade e amizade com seus filhos.

Não é preciso possuir dons especiais para afirmar que a correria do dia a dia traz sobre cada um de nós uma enorme pressão emocional. Na verdade, trabalho, contas a pagar, aborrecimentos no trânsito, além das preocupações e tensões relacionadas à existência, tem proporcionado a uma significativa camada da sociedade brasileira um relevante adoecimento relacional.

Infelizmente as relações familiares estão cada vez mais desprovidas de afetividade, cumplicidade e alegria. Ouso em afirmar, que a agitação da modernidade, bem como as preocupações desta vida, tem contribuído em muito para o esfriamento das relações. Isso se percebe, pela ausência da festa, do riso, do toque, e da celebração em nossos lares, até porque, pra muitos torna-se absolutamente impossível, viver e expressar alegria, experimentando situações de pressão e adversidade.

A ansiedade é um tipo de sentimento que comumente toma conta de nossos corações em situações com estas. Não tenho a menor dúvida em afirmar que a ansiedade pode ser considerada como um dos mais poderosos ladrões da alegria. Na verdade, ela tem a capacidade de nos roubar momentos únicos e expressivos na relação familiar. Quantos em virtude da “pré-ocupação” extensiva e exagerada, não tem jogado pelo ralo da existência momentos especiais de celebração com a família?

Amados, entenda que por maiores que sejam seus problemas, eles não têm o direito de promover na relação com cônjuge, pais e filhos o esfriamento do amor. Não deixe, que inquietações da cotidianidade, bem como as apreensões com o dia de amanhã roube da sua família momentos únicos onde o riso, a festa e alegria façam-se presentes.

Que tal, instituir o dia do riso? Porque não estabelecer o momento piada? Que tal jogar as almofadas no chão da sala, chamar os filhos pra perto, contar e ouvir histórias? Já pensou numa boa guerra de travesseiro?

Viva a vida, festeje a vida! Celebre a vida e curta a família que Deus lhe deu!

5) Aprenda a elogiar e ajude seu filho na construção de uma boa auto-estima.

No final de uma tarde ensolarada de verão, depois de um dia exaustivo eu estava no meu gabinete pastoral quando tive a idéia de mandar um torpedo para o meu filho de 13 anos. Imediatamente peguei o celular e comecei a digitar algumas palavras de elogio e amabilidade. Falei que o amava, que ele era extremamente inteligente, esperto, bonito, além de grande amigo. Cinco minutos depois ele respondeu minha mensagem através de outro torpedo dizendo: “Papai eu gostei!” Confesso que ao ler aquelas 03 pequenas palavrinhas fui tomado por um desejo enorme de continuar falando coisas boas para o meu filho. Naquele instante, deixei de lado tudo o que estava fazendo e continuei a enviar-lhe mais torpedos, elogiando-o, falando de suas inúmeras qualidades, da sua amizade e carinho para comigo e etc. Sem que déssemos conta, ficamos nessa troca de mensagens por quase meia hora, elogios daqui, respostas alegres e felizes de lá e fortalecimento da relação.

Não preciso nem lhe dizer que saímos do nosso “bate-papo” mais amigos, mais cúmplices, mais apaixonados.

Querido leitor, acredito piamente que os elogios sinceros e verdadeiros que brotam do peito de alguém que ama a vida tem um enorme poder de criar e construir relações saudáveis. Você já se deu conta de que na nossa existência muitas das vezes demonstramos uma grande dificuldade de falar bem ou elogiar alguém? Como é que você lida com o elogio? E as suas relações pessoais, como são? Amáveis? Fraternas?

Preste atenção no que vou lhe dizer:

Se desejar, você poderá ter uma vida muito mais frutífera e feliz se aprender a cultivar o hábito de falar bem das pessoas e para as pessoas. Afetividade, amabilidade, elogio sincero contribuem para relações abençoadas e amigáveis.

Que tal você escolher alguém do seu ciclo de relação e enviar um elogio? Pode ser via torpedo, e-mail, carta ou outra forma de correspondência qualquer. O que acha?
Gostou da idéia? Por que não começar agora?

Elogie alguém, fale bem de alguém e você verá que a vida terá um outro sabor...

6) Combata a febre da Precocidade infantil.

Essa geração a qual denomino geração fast-food tem como uma de suas marcas a precocidade infantil. A cada ano que passa, as crianças desse novo tempo vem abandonando praticas da meninice em detrimento de uma maturidade abstrata e superficial. No afã da maturação, muitas vezes incentivados por seus pais, tais crianças, cedo, param de brincar de boneca, de botão, de bola, de pique, e outras coisas mais. É claro e notório que o lúdico, a fantasia, e as brincadeiras possuem um papel fundamental no desenvolvimento da psique humana. Na verdade, os momentos em que as crianças passam se divertindo brincando umas com as outras, contribuem para se desenvolverem tanto emocionalmente como intelectualmente.

Infelizmente a mídia tem tido um papel absolutamente desagregador em nossa sociedade, desconstruindo assim valores indispensáveis à saúde humana.

É inegável que os meios de comunicação ao longo dos anos imprimiram cada vez mais em nossas crianças a aceleração do descobrimento e afloramento precoce da sensualidade e sexualidade. Basta repararmos nas meninas que cada vez mais cedo, abandonam a brincadeira de boneca em detrimento do namoro com um menino. Em contra-partida ao focarmos na garotada logo percebemos que as brincadeiras saudáveis cederam lugar aos vídeos games e jogos eletrônicos que corroboram para o adoecimento da mente e do corpo.

Criança tem que ser criança! Viver o lúdico, a fantasia, desfrutar do riso, da alegria. Até porque, quando isso não acontece, a criança emocionalmente adoece.

Acredito que os pais possuem papel fundamental no resgate de valores da moralidade. E para tanto é indispensável que entendamos que a televisão foi feita para entretenimento do povo e não para ser babá eletrônica de nossos filhos. É imperativo e necessário também que entendamos que queimar etapas em vez de significar promoção social, representa regressão emocional para muitos de nossos infantes.

Quero incentivá-lo a nutrir na garotada o prazer pela vida. A vida é bela, é deve ser vivida momento a momento. Criança deve ser criança, até porque é sendo criança, vivendo como criança, não queimando etapas, nem tampouco ultrapassando os limites naturais da vida é que poderão no futuro construir um mundo melhor.

7) Assuma o papel que Deus lhe deu de pai e mãe, e não transfira a responsabilidade primordial de educar seus filhos para a escola ou igreja.

Soli Deo Gloria.

Renato Vargens

Extraido do site:
http://renatovargens.blogspot.com

É CERTO QUE A FILHA OU O FILHO LEVE O NAMORADO (A) PRA DORMIR EM CASA?

segunda-feira, 3 de março de 2008


Olá, Irmãos...

Ontem eu vendo um programa de tv, eles debatiam sobre relacionamento de pais e filhos com relação ao namoro, a questão era essa? É CERTO QUE A FILHA OU O FILHO LEVE O NAMORADO (A) PRA DORMIR EM CASA?
As opiniões foram as mais diversas, mas como não poderia ser diferente naquela roda de bruxos, espíritas da equipe global, começaram a dizer que nada mais hoje em dia tem a ver com nada, os conceitos morais que existiam estão ultrapassados, e fazendo suposição ao sexo como uma coisa normal a ser praticada antes do casamento. Na verdade é isso que a televisão mostra hoje para nossas famílias, eu até esperava que eles iriam falar dos conceitos bíblicos já que nosso país é "cristão" deveriam levar em conta o que diz a bíblia, mas não, colocaram uma família paulistana para opiniar, o pai, a mãe, um casal de filhos e a namorada do rapaz, eu lembro das respostas vou colocar para que vejam:

O pai: Eu não aceitaria de maneira alguma que algum filho meu ficasse no quarto com a namorada (o) por que eu acho muita falta de vergonha, por que eu fui ensinado a estar na sala, e respeitar minha mulher até nos casar, então eu não aceito de maneira alguma que façam isso, no máximo se forem ficar no quarto a porta tem que ficar aberta e com a luz acesa, pra evitar essas coisas, prá mim algo mais sério só depois do casamento.

O apresentador pergunta pra mãe: " A senhora concorda?"

A mãe: Eu não concordo com meu marido, eu acho que é melhor deixar eles namorarem em casa do que passar a noite na rua, inclusive eu não durmo enquanto eles não chegam das baladas.

O filho: Eu concordo com meu pai, eu namoro a dois anos, e nós nos respeitamos muito, e eu concordo com meu pai em querer preservar a família, eu durmo na casa dela, sou amigo dos pais dela e os respeito muito, e dormimos cada um no seu lugar separado.

A filha: Eu concordo com minha mãe, eu estou sem namorado, mas não acho nada demais em dormir na casa do meu namorado, acho esses conceitos ultrapassados.

Bom gente, para vocês verem a que situação chegamos, a família não tem mais sentido e todos os princípios bíblicos sendo deturpados assim na tv para todos verem e na maior naturalidade, mas eu vendo aqueles atores, já sabia da influência maligna que há no meio dessa tv que existe hoje, se voces não sabem, o que predomina na rede globo são espíritas, bruxos e pessoas que mexem com magia branca ou negra, não é de ficar surpreso com essas opiniões... eu achei interessante a opinião da Mel Lisboa, aquela atriz que fez a mini-série "Presença de Anita" totalmente dominada pelo inimigo disse:

"Eu acho que hoje tudo mudou, se o mundo está mundando nós devemos acompanhar, e não podemos deixar que esses conceitos antigos nos atrapalhe, eu não acho nada demais sexo antes do casamento, sexo é amor e não tem nada a ver mostrar o amor dessa maneira"

É Interessante como essa onda de "nada a ver" tomou conta desse mundo e fico impressionado como até no meio cristão e dos evangélicos essas práticas estejam tão a vista, o que adianta esconder algo se Deus vê tudo, e como diz a bíblia: NÃO HÁ NADA ENCONBERTO QUE NÃO SEJA DESCOBERTO" essa palavra fala do nosso julgamento no dia do juízo diante do Senhor, toda nossa vida vai ser mostrada a todos, e seremos julgados segundo nossos atos, e a única maneira de ser livre de todas essas coisas e ter uma vida de retidão perante o Senhor, observando atentamente as escrituras para que não caiamos nessas armadilhas que o adversário está infiltrando em nossas vidas.

Semana passada na quinta-feira, numa sessão na camara dos deputados em brasília, um deputado federal da bahia, quase no final dos discursos recebe uma entidade maligna e começa a fazer uma oração por alan kardec, eu não fico espantado ao ver acontecer essas coisas nesse meio, mas é uma das formas que o inimigo tem que nos afrontar e dizer "vejam como eu tomo conta do seu país", nós temos que orar muito e vigiar por que eu sinto que as coisas vão piorar daqui prá frente, todas essas promessas de "esperança" de um mundo melhor sem Cristo, não passa de fachada para enganar a todos.

A Paz do Senhor!!!

Extraido do site:
http://www.webservos.com.br

"A Borboleta Azul..."

domingo, 2 de março de 2008


Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina.

O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.

- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.

- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!

As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.

- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu:

- Depende de você... Ela está em suas mãos!!!

Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos).

Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela.