Pais e Filhos: Relação de cumplicidade!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008


Pr. Renato Vargens

A escola onde meus filhos estudam tem uma estrutura muito interessante denominada "vivência". Nesta estrutura, os pais uma vez ao ano são convidados a assistirem juntos com os seus filhos um dia de aula. Na ocasião, cada professor ministra sua aula normalmente, com a diferença é claro, da presença dos pais.

Na vivência deste ano pude perceber em Luiz Filipe, meu filho de 10 anos um enorme sentimento de satisfação. Até porque, juntos, participamos de todas as atividades o que gerou em nós um sentimento de cumplicidade. No entanto, o que mais nos marcou foi o momento em que participamos da aula de educação física. Na ocasião, brincamos de bandeirinha, corremos, saltamos e como não poderia deixar de ser, rimos muito.

Certa vez eu li um artigo escrito por um pastor bem idoso, que se ele pudesse regressar no tempo e recomeçar sua família de novo, uma das coisas que faria, seria desenvolver com seus filhos uma relação onde o riso sempre se mostrasse presente.

Rir faz bem, e rir juntamente com os filhos faz a gente se sentir melhor ainda. Tenho aprendido que a relação entre pais e filhos deve ser uma relação onde à festa e a celebração se fazem presentes em quase todo tempo.

O simples fato de estar inserido no mundo dos filhos e fazer deste mundo o nosso mundo, contribui em muito para o desenvolvimento salutar de suas emoções.

Você já se deu conta que muitas das vezes nós desenvolvemos para com os nossos filhos uma relação mais repressora do que aliviadora? Na verdade, os pais, na maioria das vezes não conseguem vivenciar o tão desejado equilíbrio. Talvez você esteja dizendo: Ora, não sou repressor, o que faço simplesmente é dar limites!

Tudo bem, limites são importantes, no entanto, você já percebeu que em nome daquilo que achamos certo não permitimos com que nossos filhos vivam a vida como deveriam viver, ou seja, como crianças?

Meu amigo, através deste artigo, quero incentivá-lo a resgatar o lúdico, a instituir o dia da Guerra do travesseiro, e mais, a policiar-se e fazer da sua relação com seus filhos uma relação de cumplicidade e de alegria. Viva a vida, Viva a festa, viva a família!
Pr. Renato Vargens
http://www.igrejadaalianca.com/

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